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  • Alessandra Corrêa

Ou isto ou aquilo: Uma ajuda para nossas tomadas de decisão.

Atualizado: 18 de ago. de 2023


Decisões são parte integrante de nossas rotinas. Decidimos todos os dias, o dia inteiro. Como bem disse Cecília Meireles em seu livro infantil “Ou Isto Ou Aquilo”, “Quem sobe nos ares não fica no chão, quem fica no chão não sobe nos ares. É uma pena que não se possa estar ao mesmo tempo nos dois lugares!”


Decisões diferem em tamanho e forma. Há decisões grandes e pequenas, decisões que tomamos de forma mais automática e decisões que exigem uma análise mais estruturada. Independentemente de forma ou tamanho, todas elas têm algumas coisas em comum: nenhuma opção é perfeita, todas têm seus ônus e seus bônus; ao escolhermos uma das alternativas, estamos abrindo mão das outras; e todas impactam nossas vidas. Com tanto em jogo, é importante termos um caminho, um processo para as tomadas de decisão.


Para decisões menores - O que vestir? O que comer? A que horas sair de casa? Ir dirigindo ou pegar um Uber? – temos processos mais automatizados e critérios quase inconscientes. Escolhemos nossas roupas de acordo com o lugar para onde estamos indo e levamos em consideração, também, o clima. Nossas refeições variam conforme o horário do dia, nossa atividade após a refeição, nossa saúde. Se temos uma reunião importante, provavelmente sairemos um pouco mais cedo de casa e se vamos sair e consumir bebidas alcóolicas, escolheremos o Uber.


E para as decisões maiores? Que processos e que critérios devemos usar?


Há vários processos e mapas mentais para tomadas de decisão. Já escrevi sobre as cinco perguntas que nos ajudam a tomar decisões éticas. Esse é um recurso tão fácil e útil, que vou relembrá-lo aqui:

  • Eu gostaria que outras pessoas me tratassem, ou a alguém que amo, da mesma forma?

  • Se, hipoteticamente, meus atos fossem objeto de matéria de um artigo de jornal, eu ficaria confortável?

  • Eu ficaria confortável contando para meu melhor amigo, meu cônjuge ou meus filhos o que estou fazendo?

  • Eu aconselharia alguém a agir dessa forma?

  • Como esse ato refletirá em como as pessoas pensarão e se lembrarão de mim?

Além da ética, precisamos nos assegurar de que estamos prontos para correr o risco da opção que queremos fazer. Para isso, além de analisarmos os números e toda a parte técnica que a decisão envolve, é importante respondermos a mais algumas perguntas:

  • A escolha que estou fazendo está alinhada aos meus objetivos, valores e propósitos?

  • Qual meu potencial de ganho com essa opção?

  • Qual a probabilidade de essa alternativa funcionar, de dar certo?

  • Qual é a perda máxima em que vou incorrer caso meu plano não funcione?

  • Tenho capacidade – financeira, física, emocional - para suportar essa perda, caso ela ocorra?

  • No meu processo de decisão dei espaço para o contraditório, isto é, analisei opiniões e pontos de vista diferentes?

Seguindo esses passos não vamos garantir que a decisão que estamos tomando é a certa, mas conseguimos minimizar os riscos das nossas escolhas.

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