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Energia Viva: Inovação e o Papel do Biogás na COP 30

  • Giovane Rosa e Helena Zanella
  • 15 de jun.
  • 4 min de leitura

Acreditamos que o biogás, para além de uma fonte renovável, é uma verdadeira “energia viva” pois a dinâmica e o potencial transformador do biogás perpassam a geração de eletricidade, mobilidade e calor, visto que revitaliza comunidades, promove segurança de abastecimento energético e incrementa ações de responsabilidade com a sustentabilidade ambiental.


A temática do biogás vem se destacado em diferentes países, incluso o Brasil, o combustível destaca-se como rota para a neutralização de carbono, posto que, o próprio e o seu upgrade(processo de separação de elementos no Biogás visando a obtenção do metano), o biometano, comparado aos combustíveis fósseis, contribui exponencialmente para a mitigação de poluentes lançados na atmosfera. Ainda neste, aproveita energeticamente os insumos considerados passíveis ambiental, bem com resíduos orgânicos oriundos da pecuária, agrossilvopastoris e dos aterros sanitários.


Exemplo de destaque são os eventos internacionais e nacionais que sensibilizam esta pauta frequentemente, tendo em vista a transição energética global para modelos cada vez mais eficientes e renováveis. Um evento que vale salientar compete a COP 30 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas), previsto para ocorrer em novembro de 2025 no município de Belém do estado do Pará, neste teremos uma oportunidade crucial para discutir a interseção entre energia e sustentabilidade.


O tema do biogás foi discutido na COP 27, no Egito (2022) e naquele momento o governo brasileiro apresentou as iniciativas como o Programa Nacional de Redução de Emissões Metano Zero, iniciativa proposta ao aproveitamento dos resíduos orgânicos da atividade suinícola, aviário, bovino, aterros sanitários e agricultura de cana-de-açúcar. A COP 28, em Dubai (2023), o tema Transição Energética foi pauta, observou-se ações para a redução gradual do uso de combustíveis fósseis como carvão, gás natural e petróleo, devido a emissão de gases de efeito estufa, que contribuem para os impactos ambientais no planeta. E por fim, no encontro da COP 29, em Baku (2024), abordou-se sobre a necessidade de políticas públicas climáticas estabelecerem metas concretas para reduzir o metano.


A COP 30 se concentrará em várias questões críticas que moldarão o futuro da sustentabilidade global, como alvo a redução de emissões de gases de efeito estufa, a diversificação de ações que contribuam aos ODS (Objetivos de Desenvolvimento

Sustentáveis) bem como ações que promovam a energia sustentável, protejam o meio ambiente e resguarde e desenvolva a sociedade presente e próspera.

A participação ativa do Brasil, com seu vasto potencial em energias renováveis, pode não apenas fortalecer sua posição no cenário global, mas também contribuir significativamente para a luta contra as mudanças climáticas.


No contexto mundo clima, a preservação da Amazônia será enfoque com reconhecimento da sua importância na regulação do clima global e a necessidade de proteger as florestas e biodiversidade. Para este, a justiça climática deve ser aborda de forma responsável pensando na população vulnerável tanto os sobreviventes de tragédias climáticas quanto aos necessitados que demandam minimamente de infraestrutura para subsistência de vida.


O financiamento climático será outro ponto crucial pois busca garantir recursos adequados para iniciativas sustentáveis e projetos com viabilidade, especialmente em países em desenvolvimento. E neste ponto, temos inúmeros profissionais talentosos no Brasil em atuações sustentáveis que complementam o prisma transição energética, com a perspectiva ao biogás.


O requisito por especialistas advém da necessidade de compreender e gerir o complexo sistema de biogás, desde a coleta e tratamento de resíduos orgânicos até a conversão eficiente em energia (elétrica, térmica ou motora). Outro fator contribuinte a obtenção do biogás refere-se a sazonalidade dos resíduos que podem afetar a consistência da produção do biocombustível, exigindo soluções inovadoras para garantir um fornecimento estável. Além disso, a infraestrutura necessária para o tratamento e purificação do biogás em biometano de alta qualidade demanda investimentos significativos e tecnologia avançada, portanto, cada processo requer precisão e expertise.


Por fim, na jornada com a Gás Orgânico – referência em inteligência de mercado, que oferece soluções inovadoras e tecnológicas personalizáveis — o entusiasmo em liderar essa transformação rumo a um futuro mais sustentável e inovador está no nosso cerne. Reconhecemos a importância do conceito "energia viva", não somente por sua complexidade, mas principalmente por sua relevância na matriz energética mundial. Nesse sentido, os biocombustíveis gerados a partir do aproveitamento energético de passivos ambientais orgânicos refletem um compromisso profissional profundo, em que todos que vestem a camisa se dedicam a servir ao bem maior.


Referências:


Rosa, G., Almeida, E. (2022). As Redes de gás e a transição energética: o que esperar para o futuro?. Ensaio Energético, 24 de outubro, 2022. Disponível em https://ensaioenergetico.com.br/as-redes-de-gas-e-a-transicao-energetica-o-que-esperar-para-o-futuro/


CIBIOGÁS. O biogás e o biomentano na COP 27. Disponível em: O biogás e Desafios e oportunidades do Biometano e a Interiorização do uso dos gases de baixa emissão - Full Energy o biometano na COP 27


COP 28: veja por que acordo histórico tem lado positivo, mas saldo ainda é negativo na luta contra crise do clima | Meio Ambiente | G1


WORLD BIOGAS ASSOCIATION. COP 29 Declaration on organic wast is a pivotal moment for the biogas industry. Associação Mundial de Biogás (WBA) | Declaração da COP29 sobre resíduos orgânicos é um momento crucial para a indústria do biogás


 
 
 

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